De modo geral, a Síndrome do Intestino Irritável não tem uma causa exata⁴. Estudos mostram, porém, que fatores emocionais, hormonais ou relacionados a dietas¹ e medicamentos podem ter influência sobre o quadro¹,².
Dor e distensão abdominal, gases, constipação e diarreia². Falar de desconfortos gastrointestinais ainda pode soar desconfortável, não é mesmo? Mas chegou a hora de tornar o assunto popular, já que esses sintomas, tão comuns, podem ocorrer devido a uma condição muito específica: a Síndrome do Intestino Irritável¹ (SII).
A doença surge quando há uma falha na movimentação intestinal, que afeta o intestino grosso e o trato digestivo³ ou ainda pelo aumento da sensibilidade intestinal. Ficou complicado? Imagine que organismo se movimenta de forma independente para manter o trato intestinal trabalhando e, quando algo dá errado, o intestino para de funcionar corretamente, podendo desencadear doenças.
De modo geral, a Síndrome do Intestino Irritável não tem uma causa exata⁴. Estudos mostram, porém, que fatores emocionais, hormonais ou relacionados a dietas¹ e medicamentos podem ter influência sobre o quadro¹,².
Outros sintomas da SII que não estão, necessariamente, relacionados a desconfortos gastrointestinais incluem fadiga, enxaqueca, distúrbios do sono¹, ansiedade e dores musculares². Estes sinais nem sempre aparecem, mas tendem a piorar com hábitos alimentares inadequados e uso de alguns tipos de medicamentos².
Esta síndrome não costuma fazer com que o paciente desperte no meio da noite¹ com dores, porém, pode persistir durante o dia, tendo melhora só após a evacuação⁴.
Além do tratamento com medicamentos para diarreia, laxantes e antidepressivos², você sabia que os probióticos⁴ podem ajudar quem convive na Síndrome do Intestino Irritável? Para começar essa conversa, é importante saber que os probióticos são micro-organismos⁵ que existem naturalmente em nosso corpo e, quando administrados em boa quantidade, trazem benefícios para saúde, principalmente para o intestino.
Esses micro-organismos⁵ podem ser encontrados em suplementos⁵ ou alimentos lácteos e ajudam a combater as bactérias “ruins”, preservando a saúde do intestino⁶. Dessa forma, os probióticos ajudam a aliviar diarreia, estufamento ou distensão abdominal e flatulência⁴, sintomas típicos da SII.
No caso da diarreia, por exemplo, vale lembrar que ela é um sinal de desequilíbrio na microbiota (variedade de micro-organismos vivos, principalmente bactérias, que colonizam o intestino logo após o nascimento), mesmo no caso de quem convive com a síndrome. Os probióticos podem ajudar porque ajudam a corrigir esse desequilíbrio da flora intestinal, aliviando os sintomas⁷.
Para uma melhora do quadro, também é importante adaptar o consumo de determinados alimentos, principalmente dos FODMAPs² (oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis), que são carboidratos que demoram para serem absorvidos e acabam sendo fermentados pelas bactérias do intestino, o que pode gerar gases e desconforto abdominal².
Já os alimentos com alto teor de gordura² podem aumentar a permeabilidade intestinal e causar hipersensibilidade. Sendo assim, os pacientes que têm SII devem evitar o consumo de:
Já na categoria de alimentos que devem ser incluídos no cardápio, lembrem-se das fibras³, que melhoram o trânsito intestinal. Lembre-se ainda que a mastigação³ correta é fundamental para garantir uma boa digestão, bem como a prática de atividades físicas².