Após período em isolamento social, a reposta do organismo à reinserção em novos ambientes deve ser acompanhada de perto por pais e responsáveis
Após período em isolamento social, a reposta do organismo à reinserção em novos ambientes deve ser acompanhada de perto por pais e responsáveis
São Paulo, setembro de 2020 – Alguns meses se passaram desde que a pandemia da COVID-19 chegou ao Brasil, aumentando o receio das pessoas saírem de casa e contribuindo para o isolamento social. Aos poucos, algumas atividades rotineiras estão sendo retomadas, levando em consideração todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos de saúde1. A visita de locais abertos, como parques, e a retomada das aulas estão entre as principais ações discutidas nesta volta.
O retorno gradual às atividades do dia a dia é um fator importante para a saúde mental das crianças2. Um estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em parceria com a Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) indica que a quarentena gerou alterações de comportamentais em 88% das crianças brasileiras, tais como oscilações de humor, ansiedade, irritabilidade, depressão, tristeza, agressividade e aumento de apetite3. Mas, depois deste período em casa, os pais devem estar atentos a outro fator: a resposta do organismo infantil à reinserção ao ambiente externo.
“Uma criança que está há quase seis meses sem contato regular com o ambiente externo e o convívio social reduziu o seu contato com agentes, como bactérias, por exemplo, que movimentam a defesa natural do sistema imunológico4. Por isso, o retorno a essas atividades pode ser uma porta de entrada para cargas virais”, indica o pediatra Marcello Pedreira, Coordenador do Núcleo de Especialidades Pediátricas no Hospital Sírio-Libanês.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), febre, coriza e diarreia são os sintomas de quadros virais iniciais mais relatados pelos pais e comuns após o contágio por doenças como o rotavírus5, um dos agentes virais mais incidentes em grupos com menos de 5 anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento6. “É comum que a família chegue ao consultório relatando que a criança está mais quieta, com dores na barriga e febre, sintomas clássicos de episódio virais ainda no início”, afirma o pediatra.
Ainda que brando os quadros virais, como gripes ou viroses gastrointestinais, podem reduzir a imunidade e facilitar a chegada de infecções bacterianas, principalmente quando o organismo está previamente debilitado ou suscetível. Por isso, de acordo com o especialista, é importante que os pais realizem uma preparação para a retomada. “Um longo período em casa pode trazer algumas mudanças de hábitos que influenciam diretamente no sistema imunológico dos pequenos. É importante neste momento promover uma mudança de hábitos na rotina para garantir um retorno mais seguro das crianças ao ambiente escolar ou atividades externas. Recomendo que os pais levem em consideração alguns passos” relata o especialista.
Por conta do isolamento social, as crianças, principalmente aquelas em idade escolar, deixaram de estar expostas a fatores naturais do clima. Este comportamento ocasionou, inclusive, a queda em atendimentos pediátricos em diversas regiões do mundo 16,17.
Mas, com o retorno ao convívio social, quadros de febre ou mal estar podem acontecer. A indicação inicial do especialista é manter a criança em casa e observar. “Isso evita a propagação do vírus e a piora de um quadro que, na maior parte das vezes, é simples. Caso não perceba uma melhora efetiva na criança em dois ou três dias, procure prontamente o médico ou serviço de saúde”, alerta Pedreira.
Após a orientação e prescrição mandatória do pediatra, é possível controlar os quadros virais simples com o uso de medicamentos analgésico e antitérmico, para a redução de temperatura, alívio de incômodos e dores 18, além de dieta controlada e descanso. Outro ponto essencial, seja para este momento de pandemia ou qualquer outro cenário, é isolar a criança das atividades regulares.
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